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CD Colecção de Ouro - 40 Anos de Música Moçambicana, Edição Especial 2014

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Coleção de Ouro é uma edição especial de músicas moçambicanas, composta por 3 CD’s E e 40 faixas músicas, com participação dos músicos Jimmy Dludlu, José Barata, Stewart Sukuma, Xidimiguana, Banda Kakana, Ali Faque, Djaaka, Julia Mwitu, Elsa Mangue entre outros. Compre já a tua coleção de ouro.

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Venda de material discográfico

Maputo, Moçambique

Classificação:
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COLECÇÃO DE OURO 40 ANOS
  • Caro amante da música moçambicana, tem em mãos o álbum Coleção de ouro volume 3. Esta iniciativa que arrancou em 2013, veio para ficar! Visa preservar as canções do nosso pais que marcaram gerações.
  • A presente coletânea, inclui obras gravadas nos primórdios da discografia moçambicana, que celebrou em 2015, 70 anos de existência, porquanto foi no distante ano de 1945 que o compatriota Mutando Ngome Feliciano, gravou o primeiro disco de musica ligeira moçambicana, que de tanto sucesso que o fonograma alcançou, as discográficas sul africanas da época lançaram-se em busca de outros concidadãos nossos para editarem as suas obras, porquanto a gravação de Mutando provara a excelência da musica do nosso Pais.
  • Dois dos vários moçambicanos encontrados nessa procura, Fanny Mpfumo e Francisco Mahecuana, estão inseridos nesta coletânea, em jeito de homenagem a toda a nossa velha guarda que destemida, gravou canções do repudio ao colonialismo nos discos de vinil de 78 rotações, em voga na época. Tanto assim é, que quando a polícia secreta colonial, se apercebeu do facto, montou postos de controlo nas fronteiras, sobretudo na de Ressano Garcia, para destruir todos os discos que revindicavam aquele regime. Fanny e Mahecuane encabeçavam a lista dos discos a quebrar, o primeiro por causa do tema “A Makhangala”, mas não só, e o segundo por cousa do seu “Xibalo Muni Makhandhana?”, (que tipo de xibalo é este Makhandhana?). Makhandhana era o agnome de um administrador colonial.
  • No Makhangala Fany canta: “Vencer a mim, é como vencer ao leão e se tal acontecer, já podes tomar o país definitivamente para ti”. Como é obvio, esta mensagem enfureceu o regime colonial… e ordenou que este disco e todos os outros com conteúdos incómodos, que o regime colonial apelidava de subversivo fossem destruídos.
  • Com a inserção dos ícones, Fany e Mahecuane nesta coletânea lancada neste quadragésimo aniversario da nossa independência Nacional, pretende-se acalmar o heroísmo dos músicos moçambicanos que gravaram na Africa do Sul desde 1945, pós jamais se deixaram intimidar, nem com a quebra dos seus discos e nem com o banimento das suas músicas, continuaram a combater a dominação estrageira com a única arma que detinha: o canto!
  • Tal como coletâneas anteriores, esta também é abrangente em vários sentidos, regiões, épocas, género, temática, estilos, línguas, alias, ate se rebuscou um cancão, cantada em português, cujo poema obedeceu a rima. É o tema “Se você vai seguir o seu Caminho!”, mais conhecido por garota para me não é nada” de autoria de Cândido Araújo Lobo, Lalarita, que faz rimar a palavra “Caminho” com “Sozinho”; “sabendo” com” Morrendo”, “nada” com “macada” e por aí em diante.
  • Pela primeira vez a coletânea coleção de Ouro insere canções convidativas a “dar-se o gosto ao pé”
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